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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pain

Eu planejava me jogar em minha cama e dormir, ou pelo menos tentar,
quando veio sua presença perturbar-me, não sei de onde surges, e muito menos, sei como se vai.
Nenhum lugar que me lembre você me cabe.
O amar com tamanho ódio. Paradoxo dos meus dias.
Pra matar esse amor em mim, para arrancar seus vestígios, seria necessário minha desistência, seria impossível matar sem morrer.
Me congelando por dentro aos poucos, me tornando invulnerável, insensível talvez.
Retiro-me e aceito a derrota, sim, existem bons perdedores, reconhecer isso pode ser considerado também uma vitória, ou, um sinal aparente de idiotia.
Porque estou aqui, olhando para cada canto tentando arrancar esse sorriso do seu rosto que me amedronta? Vá embora, você não pode me fazer sentir mais deplorável do que isso, o que ainda quer de mim? Não há mais nada que você possa ter.
Céus, me amenizem essa dor, tranquilizem de novo meu sono e meus dias.
Não peço a você que entenda minhas frustrações, mas peço gentilmente que não julgue meus motivos frívolos, afinal, nos labirintos dos corações humanos, nada mais há do que dúvidas e incertezas a cada curva.




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